Trabalho só tem valor
Quando é feito com amor
Na rede, à toa eu estou
Amparada pelo Senhor
Não preciso ir na Igreja
Pra saber que Deus existe
Todo dia vejo em Ubatuba
Uma terra que Ele assiste
Um mar mais que azul
Uma mata mais que viva
Uma chuva mais que contente
E o povo que aqui habita
Trabalha, canta e diverte
É caiçara, mais que caipira
Um espaço para compartilharmos nossas experiências, sentimentos, conhecimentos e motivações em relação a nós mesmos: CAIÇARAS!
sábado, 15 de março de 2014
Minha vez
Desde criança eu escuto
Meu avô fazendo verso
E minha mãe preocupada
Sempre rezando o credo
Meu pai chegando da pesca
Cansado, eu via de perto
Minha avó fazendo bolo
E deixando o prato coberto
Agora é a minha vez
De deixar o meu recado
Sempre quis isso, não nego
Pra quem gosta da História
Não adianta ter grande ego
Meu avô fazendo verso
E minha mãe preocupada
Sempre rezando o credo
Meu pai chegando da pesca
Cansado, eu via de perto
Minha avó fazendo bolo
E deixando o prato coberto
Agora é a minha vez
De deixar o meu recado
Sempre quis isso, não nego
Pra quem gosta da História
Não adianta ter grande ego
Ubachuva
Chuva é o meu remédio
Sem ela eu passo mal
Não vejo a hora de ter
Novas poças no quintal
Lá vem a sabiá nadar,
Lá bem bem-te-vi cantar
Vou pegar meu violão
Pra poder acompanhar
As árvores estão em pranto
A terra está secando
O pé de jabuticaba
Também já está reclamando
Só as bananas conseguem
Viver ou sofrer sem pranto
Brotam no quintal inteiro
Enfeitam tudo que é canto
Sem ela eu passo mal
Não vejo a hora de ter
Novas poças no quintal
Lá vem a sabiá nadar,
Lá bem bem-te-vi cantar
Vou pegar meu violão
Pra poder acompanhar
As árvores estão em pranto
A terra está secando
O pé de jabuticaba
Também já está reclamando
Só as bananas conseguem
Viver ou sofrer sem pranto
Brotam no quintal inteiro
Enfeitam tudo que é canto
Neocaiçara
Da rabeca ao violão,
em cada história uma canção
No peito o canto e o encanto
pelo mar, pela vida, trabalhando
Não vivo mais só de pesca,
não danço mais a tal xiba
Bato pé, teimo e não nego
que o que visto não é mais de chita
Mas meu passado não desprezo,
e admito que o tempo não para
Com meu avô aprendi a fazer verso
Sou da roça, sou do mar, sou CAIÇARA!
em cada história uma canção
No peito o canto e o encanto
pelo mar, pela vida, trabalhando
Não vivo mais só de pesca,
não danço mais a tal xiba
Bato pé, teimo e não nego
que o que visto não é mais de chita
Mas meu passado não desprezo,
e admito que o tempo não para
Com meu avô aprendi a fazer verso
Sou da roça, sou do mar, sou CAIÇARA!
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